/ Olhar Audiovisual: o que é o cinema 3D
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    o que é o cinema 3D



    Primeiras experiências com cinema 3D foram na década de 50

    Até o final do ano, pelo menos dez filmes em 3D chegarão aos cinemas brasileiros _ mas só os espectadores de 35 salas do Brasil, incluindo uma no Cinemark e outra no Cinesystem, em Florianópolis, poderão assistir aos longas-metragens com a qualidade de projeção seis vezes maior do que as

    convencionais, como se as imagens "saltassem" da tela. Um avanço considerável, até porque há quatro anos só havia um solitário cinema com essa capacidade de exibição. Ainda assim, é quase senso comum entre distribuidores, exibidores e o público em geral de que há mais para se evoluir.

    Numa simplificação, o 3D (ou RealD, como é chamado tecnicamente) alterna as projeções do olho direito para o olho esquerdo numa frequência de 144 quadros por segundo, quando o normal são 24 quadros por segundo. Quem estiver na plateia com os infames óculos bicolores, iguais àqueles entregues antes das sessões de "Mosconautas no Mundo da Lua", até tem a sensação de imersão no filme, mas só mesmo as salas projetadas para exibir em 3D dão um efeito de qualidade da tecnologia.

    Por isso, a grande maioria de quem assistiu recentemente "Bolt _ Supercão", "Coraline e o Mundo Secreto"ou "Dia dos Namorados Macabro" não sentiu o mesmo impacto dos poucos felizardos com acesso aos cinemas mais modernos. O mesmo vai ocorrer com as animações "Monstros vs. Alienígenas" (que estreia hoje , leia o post abaixo) e "A Era do Gelo 3", o terror "Premonição 4"e o esperado "Avatar", volta de James Cameron à direção 12 anos depois

    de "Titanic".

    A tendência é aumentar o número de longas em 3D nos próximos anos, como forma de produtores combaterem a expansão do blu-ray e das TVs de alta definição. "O público tem percebido que vale a pena esperar alguns meses e ver os filmes em casa, com qualidade similar à do cinema", explica Marcos Jones, especialista na tecnologia de projeção 3D. Para isso, as salas precisam se adequar. Mas investir num sistema bem mais caro que o tradicional não tem sido uma ideia facilmente digerida pelos exibidores. "Já é difícil até convencer a comprar os óculos bicolores, e muitas vezes o preço simbólico é repassado ao consumidor", analisa Marcos.

    A tecnologia 3D apresenta ainda outro problema: a impossibilidade de inserir legendas. Como o espectador vê as imagens num plano "fora" da

    tela, as letras ficariam fi xas na tela. Ou se olha para a imagem, ou para o texto. Até por isso nenhum espectador brasileiro conseguiu ouvir a voz de

    John Travolta em "Bolt _ Supercão" ou de Dakota Fanning em "Coraline". "Já foram feitos testes para a legendagem também ser em 3D, mas para isso ela deve ser colocada já na pós-produção do filme. Isso tornaria tudo bem mais caro, até porque cada idioma necessitaria de um processo diferente", explica Marcos. Outra alternativa é uma espécie de "legenda tridimensional", animada. O problema é que, nos testes, o público reclamou de náuseas e tonturas.

    Com isso, no Brasil, filme 3D é filme dublado. Por enquanto a polêmica não acendeu porque, segundo pesquisa do Sindicato dos Distribuidores

    do Rio de Janeiro, 56% da plateia prefere a dublagem. Os filmes com a tecnologia lançados até agora são voltados para um público mais jovem, que geralmente não quer legendas. O problema será com longas como "Avatar", previsto para dezembro, voltado a adultos, que preferem, em sua maioria, legendas.
    fornte: Internet
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